terça-feira, 6 de março de 2012

Número de Crianças Obesas cresce e preocupa Ministério da Saúde


Edição do dia 06/03/2012
06/03/2012 09h37 - Atualizado em 06/03/2012 09h37


Um alerta para os pais: uma em cada três crianças está acima do peso no Brasil. Nesta semana, mutirão percorre escolas para pesar e medir alunos.


Um alerta para os pais: uma em cada três crianças está acima do peso. A obesidade infantil preocupa o Ministério da Saúde.
E a mobilização começou pelas escolas. Durante toda a semana, profissionais do Saúde da Escola vão pesar e medir os alunos. Aqueles que estiverem com excesso de peso vão ser encaminhados para unidades de saúde. Mais de cinco milhões de estudantes, com idades entre 5 e 19 anos, deverão ser atendidos.
Depois que ficou diabético, Tércio Carvalho decidiu: ele e toda a família fariam dieta. Mas, convencer os filhos nem sempre é fácil. “O mais difícil é disciplinar as crianças a comerem na hora certa e comerem o que é nutritivo”, conta o empresário.
Vinícius, filho dele, se esforça. Só que, às vezes, pula uma refeição importante. “Café da manhã, de vez em quando. Quando eu acordo cedo, dá tempo. Aí, dá para comer. Mas quando não dá, não deu”, diz ele.
E para resistir às tentações que estão bem na porta da escola? “Pipoca, refrigerante, balinha, doce”, enumera a estudante Alícia Ferreira, de 12 anos.
O excesso de peso entre os pequenos, crianças de 5 a 9 anos, foi o que mais chamou a atenção do Ministério da Saúde: 35% dos meninos e 32% das meninas estão acima do peso. Mais de 500 mil estão no nível mais grave de obesidade. E 136 mil adolescentes estão na mesma situação.
Médicos e enfermeiros do Ministério da Saúde estão visitando 22 mil escolas públicas de todo o país. Eles medem a pressão, a altura e pesam as crianças. Quem está obeso é encaminhado aos centros de saúde. Todos os alunos aprendem sobre os benefícios da boa alimentação.
“Se não intervirmos agora, estamos criando uma geração de obesos, de hipertensos, de diabéticos, que certamente terão uma chance maior de ter derrame, infarto ,insuficiência renal”, explica Helvécio Magalhães, da Secretaria Nacional de Atenção à Saúde.
O nutrólogo Leandro Vaz lembra que também é fundamental colocar as crianças para se exercitar. Seja na rua, no quintal de casa ou na academia. Pelo menos, três vezes por semana.
“Se a criança tem duas vezes por semana aula de educação física na escola, é muito pouco. O ideal seria nos fins de semana os pais aproveitarem para levar as crianças para o clube, para jogar bola, andar de bicicleta, coisas que elas tenham prazer. Porque se não tiver prazer, dura um mês e elas param”, diz o nutrólogo.
 
Assista a reportagem:

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